Aversões alimentares têm origem em uma combinação de fatores genéticos, culturais e experiências pessoais. Evolutivamente, humanos rejeitam sabores amargos por associações com toxinas e preferem doces pela energia. A genética também influencia, como no caso do coentro, que pode ter gosto de sabão para algumas pessoas. Além disso, traumas como intoxicação e o ambiente familiar moldam o paladar desde a infância. Durante a gravidez, por exemplo, alterações hormonais podem gerar repulsa por certos alimentos. Apesar disso, é possível treinar o cérebro para aprender a gostar de sabores antes rejeitados, desde que associados a experiências positivas e repetição.